Diante do mundo hiperconectado, como fica o ser
humano nessa corrida sem linha de chegada? O processo de Coaching oferece uma
resposta
Na sociedade contemporânea vivemos um
momento de tensão. O volume de informações cresce de forma
exponencial. A tecnologia, com o discurso de melhorar nossa qualidade de
vida, talvez seja apenas um engodo que promete uma vida mais prática mas
entrega uma vida hiperconectada em equipamentos e desconectada de pessoas.
O desafio de gerenciar um mar de
informações provoca uma necessidade de viver conectado com as máquinas.
Seja por meio dos smartfones, notebooks, tablets que nos conectam continuamente na internet
e a um ritmo veloz de vida, com o propósito de produzir mais e melhor. Esse
ritmo acelerado vem acarretando um aumento do volume de trabalho e do estresse.
A ansiedade apresenta-se como o mal do século. Sofremos inclusive SPA –
Síndrome do Pensamento Acelerado (CURY, 2010).
Este cenário tem influência do
movimento capitalista, que busca incansavelmente a conquista de vantagem
competitiva e a geração de resultados.
Surgem reflexões: Como
fica o ser humano nessa corrida sem linha de chegada? Será que estamos
preparados paras as demandas de trabalho? Será que estamos em um retrocesso de
mecanização do ser humano? Como lidamos com a dicotomia “Ser” e “Ter”. Estamos
realmente sentindo a felicidade em nossas vidas? Como ter sucesso profissional
sem abrir mão da minha saúde física e mental? O que efetivamente é importante
nas nossas vidas? Qual será o nosso legado para o mundo?
Essas são algumas questões que gravitavam
no consciente coletivo e ressoam como um grito inaudível, que nos afasta da
reflexão e das ações que podem transformar a nossa vida.
Responda: Alcançar o sucesso
profissional e/ou viver sua missão de vida justifica um potencial fracasso em
nível familiar e/ou pessoal? O que realmente é importante na sua vida?
Questionamentos desse nível fizeram eu me
aproximar da metodologia que mudaria a minha vida: o processo de Coaching. Convido você acreditar que, talvez, possa
fazer o mesmo por você e revolucionar a forma de gerenciar as pessoas, podendo
inclusive mudar sua percepção do mundo e da realidade. E aí, quem
sabe, possa fazer você ver, ouvir, sentir, e saborear a vida de um modo
positivo, enriquecedor e produtivo as várias dimensões da sua vida.
Sobre o processo de Coaching
O Coaching pode ser definido como um processo de
desenvolvimento humano no qual convergem conhecimentos de diversas ciências,
com o objetivo de levar o indivíduo a alcançar resultados extraordinários. Para
tanto, leva-se em consideração o desenvolvimento de competências técnicas,
emocionais, psicológicas e comportamentais. Esta ferramenta permite também
a expansão da consciência, de maneira a ser focada para a potencialização do
ser humano em seus resultados. (MATTEU, 2011).
Para Gallwey (apud Whitmore, 2010, p.2) – um dos precursores
deste processo – , considera-se que a essência do Coaching é “liberar o potencial de uma pessoa para
que ela maximize a própria performance, ajudá-la a aprender em vez de
ensiná-la”. O autor destaca a maximização de performance atrelada ao “ajudar a
aprender”, em vez de simplesmente ensinar. Perceba: além de elevar o
desempenho, a proposta do Coaching é promover o real desenvolvimento
incentivando o próprio coachee (cliente) a aprender.
O processo de Coaching é conduzido por um Coach,
palavra inglesa cuja tradução literal é “treinador”. Porém o papel do Coach transcende a palavra treinador, representa
o profissional que conduz o processo transformacional de Coaching,
em que o coachee (cliente) concretiza suas
metas. Ou seja, o Coach atuará
despertando o potencial humano do seu coachee ao
apoiar no percurso de realização de seus objetivos.
Logo, o processo permite o afloramento das
potencialidades humanas e recorre a perguntas poderosas e ferramentas próprias,
promovendo, dessa forma, uma investigação interna por meio da reflexão que
perpassa pela reavaliação de crenças e pela identificação de valores que
norteiam nossa vida e caminham para conscientização quanto ao propósito de
vida. Nesse sentido, contribui para a clarificação de suas motivações pessoais,
no que tange a missão de vida e os objetivos da vida instalando reflexões do
tipo: Quem eu sou? O que quero ser?
O processo perpassa por uma viagem interna
rumo ao seu “eu interior” (Self) e permite uma clara
apreciação e ponderação mental, propiciando o despertar da conscientização de
si mesmo e o reconhecimento de suas responsabilidades ante os resultados da
vida, considerando o ser humano de forma integral.
Lembre-se: você tem a vida que
merece! Ela é a resultante de inúmeras de decisões diárias, algumas
pequenas outras grandes. Qual será a sua decisão após a leitura desse artigo?
Prof. Douglas de Matteu, PhD, Master Coach Trainer, Coordenador GEPLICO
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