Muitas pessoas que tem certo contato de forma rápida com o processo de coaching, pode entendê-lo como um “processo motivacional”, já ouvi várias classificações como: “palestra motivacional”, treinamento motivacional” e até mesmo “terapia de grupo motivacional”, no entanto o coaching não deve ser confundido com outros processos, sendo ainda que o uso do termo “motivacional” deve ser esclarecido e utilizado de forma cuidadosa. Desta forma estimado leitor, vamos as descrições e diferenciações:
Coaching X
Treinamento/Palestra
Motivacional
No coaching objetiva-se a realização do coachee por meio de seu potencial, o processo envolve autoconhecimento e a utilização dos motivadores de cada indivíduo que devem ser postos em ação para o sucesso do processo. Como afirmado por Vernon estes são intrínsecos, no coaching não se motiva o coachee, busca-se dinamizar sua percepção para que ele conheça e tenha acesso a estas forças internas, é evidente que é possível oferecer estímulos externos, mas motivação no sentido integral só é desperta de forma interna por cada indivíduo, desta forma não existe uma topografia padrão para motivar grupos ou mesmo pessoas.
Evidenciados os conceitos acima seria improvável conceber e relacionar treinamento e/ou palestra ou mesmo outros processos de aprendizagem e o conceito de motivação em um único processo que possua resultado duradouro e verificável, e ainda associá-lo de forma tão diretiva ao processo de coaching.
Referência
TODOROV,
João Cláudio; MOREIRA, Marcio Borges. O conceito de motivação na Psicologia.
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 2005 Vol VII,
nº1, 119-132.
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